sexta-feira, 16 de setembro de 2011



"E, mesmo quando o vento consegue derrubar um dos meus pilares,
me alegra ver que tenho gente pronta pra me reformar.
São remendos, rebocos, estacas e escoras.
É cimento, é argamassa, é durepóxi, pode ser até goma de mascar.
Guardo comigo esses remendos, bem como
a fisionomia de todos que se prontificaram a me arrumar.
E sempre que faz sol eu saio pela rua
pra erguer paredes que caem a todo minuto.
Retribuir."

(Lucas Silveira) 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Dei cara nova ao blog, e to tentando dar cara nova a minha vida também.
Me preocupar menos e viver mais, deixar a vida seguir seu curso, e fazer por merecer os meus desejos.
Tenho escutado muito a frase : "Se for pra ser vai ser"... E é nisso que to começando a acreditar, como diz o ditado né? O que é do homem o bicho não come. 




“Que nada nos limite, que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja nossa própria substância, já que viver é ser livre. Porque alguém disse e eu concordo que o tempo cura, que a mágoa passa, que decepção não mata, e que a vida sempre, sempre continua.”

(Simone de Beauvoir)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011



Abra a janela do seu coração, permita que o cheiro de felicidade inunde sua alma, deixe que flores de esperança enfeitem sua alegria. Pessoas radiantes e perfumadas enfeitam qualquer ocasião.
De Repente

Vinícius de Morais

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.